Perdoar é curar e salvar
Curar é salvar e perdoar
Salvar é perdoar e curar
Um não existe sem os outros... Estão sempre juntos. E os três vêm de Deus, através de Jesus Cristo, pelo Espírito Santo.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Sêde
Quem tem uma verdadeira sede de tocar música, toca boa música.
Quem tem uma verdadeira sede de estudar, é bom aluno.
Quem tem uma verdadeira sede de praticar desporto, é bom no que faz.
Quem tem uma verdadeira sede de ganhar, tem sucesso.
E quem tem uma verdadeira sede de Deus, está perto dEle.
Ter sêde é o segredo... O próprio Jesus disse que veio para quem precisa dele e não para quem não precisa. E precisar dele não é a mesma coisa que ter sede dele?
Talvez seja esse o dom que mais deva pedir quem quer estar perto de Deus.
Senhor, dá-me sede de ti, para que sinta falta de ti mais do que de qualquer outra coisa, tu que és donde vêm todas as outras coisas. Dá-me sede de ti, para que estejas sempre presente no meu coração e no meu pensamento. Dá-me sede de ti, para que te procure constantemente, e para que encontre em ti a plenitude. Amen.
Quem tem uma verdadeira sede de estudar, é bom aluno.
Quem tem uma verdadeira sede de praticar desporto, é bom no que faz.
Quem tem uma verdadeira sede de ganhar, tem sucesso.
E quem tem uma verdadeira sede de Deus, está perto dEle.
Ter sêde é o segredo... O próprio Jesus disse que veio para quem precisa dele e não para quem não precisa. E precisar dele não é a mesma coisa que ter sede dele?
Talvez seja esse o dom que mais deva pedir quem quer estar perto de Deus.
Senhor, dá-me sede de ti, para que sinta falta de ti mais do que de qualquer outra coisa, tu que és donde vêm todas as outras coisas. Dá-me sede de ti, para que estejas sempre presente no meu coração e no meu pensamento. Dá-me sede de ti, para que te procure constantemente, e para que encontre em ti a plenitude. Amen.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
A diferença entre o "Yin e Yang" e o "Trigo e o Jôio"
Estas duas expressões, tão simples quanto possam parecer, encerram em si diferenças astronómicas nos conteúdos que representam e nas estruturas de crenças que lhes estão subjacentes. O Hinduísmo, e outras religiões e filosofias orientais, assentam numa visão de Mundo em que há uma oposição entre forças opostas que não só é benéfica como é necessária: o Bem e o Mal, a Morte e a Vida, e por aí fora, poderíamos enumerar vários opostos considerados por esta perspectiva como facetas da mesma realidade contínua, inseparáveis. A expressão Yin e Yang simboliza esta visão. Assim, nesta visão, o desenrolar da vida assenta numa infinita alternância entre forças opostas, e o próprio Universo é visto como um mecanismo infinito de expansão/retracção, nascimento/morte, etc. É uma visão da vida como uma roda, em que se retorna aos mesmos pontos e em que as coisas se renovam constantemente numa repetição dos mesmos processos, infinitamente. É uma posição relativista, em que se considera que não há uma Verdade, não há alguma coisa que possa ser considerada má no Universo, uma vez que tudo faz parte e tudo é necessário.
O Budismo, numa "iluminação" inteligente, vem trazer a esta dinâmica circular e repetitiva uma novidade: talvez as coisas não se repitam constantemente, mas haja uma evolução em direcção a uma perfeição que, então, será eterna. Assim, a idéia da reencarnação passa a ter um sentido evolucionista, vislumbra-se o "Nirvana", e admite-se a existência de bens melhores que outros que eventualmente desembocarão numa situação idílica em que se vive apenas o Bem. Porém, esta visão ainda está enraízada no Hinduísmo, impregnada de relativismo e sem uma adesão plena ao Absoluto. E na mesma situação estão variadíssimas religiões, como as religióes xamanistas, as animistas, etc.
O Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo assentam numa visão radicalmente diferente destas duas, apesar da evolução que o Budismo representou. É uma novidade total relativamente a todas as outras formas de espiritualidade. A idéia de Trigo e Jôio é uma metáfora importantíssima nesta visão. Esta metáfora indica que no Universo, tal como o vemos, existe uma mistura intrínseca entre dois opostos, mas considera que essa mistura é indesejável e que procede do Mal. Há logo aqui uma classificação inequívoca da existência de Bem e de Mal, o que implica a existência duma verdade absoluta. É o contrário do relativismo, e é uma novidade relativamente a todas as outras formas de religião, em que o Homem "jogava" entre forças, servindo-se dumas e doutras para os seus objectivos, e não optando claramente pela rejeição do "Jôio". Não se vê o Universo como um ciclo infinito e repititivo entre duas forças opostas e necessárias, mas logo à partida afirma-se a existência dum caminho, duma evolução da mistura para a purificação total: o paraíso. Tudo caminha para o retorno ao Criador, e no fim apenas o Trigo ficará. O Jôio não tem sentido, é inútil e não joga qualquer papel na evolução, a não ser o de pedra de tropeço inútil. Isto implica também que haja coisas em relação às quais não se veja nada de positivo: a maldade, o materialismo, a guerra, etc.
Ao introduzir uma divisão entre coisas boas e coisas más, esta visão pode provocar naqueles que a vêem uma sensação desagradável, uma necessidade de escolher bem, uma sensação de que nem tudo o que faz e vive pode ser bom, o que é incomodativo. Aliás, o próprio Jesus referiu que as suas palavras eram como uma espada de dois gumes, e que iriam trazer a divisão, e uma das maiores razões para que as pessoas rejeitem a sua proposta, é pelo facto de se sentirem ameaçadas pela ideia de que podem ter que largar algumas coisas que nesse momento prezam (o Jôio). Esta é, provavelmente, também a razão pela qual uma visão de mundo em que tudo é bom atrai tanta gente para as filosofias orientais: a desculpabilização, a validação de todos os seus desejos como sendo bons, a pacificação da consciência (não pela conversão, mas sim pela eliminação daquilo que a põe em causa).
Quanto a mim, não tenho dúvidas. Jesus chama ao diabo o príncipe da mentira. Ou seja, o mal aparece como bem àqueles que se deixam enganar. E que engano mais redondo existe do que aquele que considera que nem existe Bem nem Mal, e de que tudo é necessário? Como diz Santo Agostinho, "ama e faz o que quiseres". Mas se não amares, por mais que te custe, nem tudo o que fazes é bom, pois o Absoluto, a Verdade, e a única coisa que não passará, é o Amor.
O Budismo, numa "iluminação" inteligente, vem trazer a esta dinâmica circular e repetitiva uma novidade: talvez as coisas não se repitam constantemente, mas haja uma evolução em direcção a uma perfeição que, então, será eterna. Assim, a idéia da reencarnação passa a ter um sentido evolucionista, vislumbra-se o "Nirvana", e admite-se a existência de bens melhores que outros que eventualmente desembocarão numa situação idílica em que se vive apenas o Bem. Porém, esta visão ainda está enraízada no Hinduísmo, impregnada de relativismo e sem uma adesão plena ao Absoluto. E na mesma situação estão variadíssimas religiões, como as religióes xamanistas, as animistas, etc.
O Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo assentam numa visão radicalmente diferente destas duas, apesar da evolução que o Budismo representou. É uma novidade total relativamente a todas as outras formas de espiritualidade. A idéia de Trigo e Jôio é uma metáfora importantíssima nesta visão. Esta metáfora indica que no Universo, tal como o vemos, existe uma mistura intrínseca entre dois opostos, mas considera que essa mistura é indesejável e que procede do Mal. Há logo aqui uma classificação inequívoca da existência de Bem e de Mal, o que implica a existência duma verdade absoluta. É o contrário do relativismo, e é uma novidade relativamente a todas as outras formas de religião, em que o Homem "jogava" entre forças, servindo-se dumas e doutras para os seus objectivos, e não optando claramente pela rejeição do "Jôio". Não se vê o Universo como um ciclo infinito e repititivo entre duas forças opostas e necessárias, mas logo à partida afirma-se a existência dum caminho, duma evolução da mistura para a purificação total: o paraíso. Tudo caminha para o retorno ao Criador, e no fim apenas o Trigo ficará. O Jôio não tem sentido, é inútil e não joga qualquer papel na evolução, a não ser o de pedra de tropeço inútil. Isto implica também que haja coisas em relação às quais não se veja nada de positivo: a maldade, o materialismo, a guerra, etc.
Ao introduzir uma divisão entre coisas boas e coisas más, esta visão pode provocar naqueles que a vêem uma sensação desagradável, uma necessidade de escolher bem, uma sensação de que nem tudo o que faz e vive pode ser bom, o que é incomodativo. Aliás, o próprio Jesus referiu que as suas palavras eram como uma espada de dois gumes, e que iriam trazer a divisão, e uma das maiores razões para que as pessoas rejeitem a sua proposta, é pelo facto de se sentirem ameaçadas pela ideia de que podem ter que largar algumas coisas que nesse momento prezam (o Jôio). Esta é, provavelmente, também a razão pela qual uma visão de mundo em que tudo é bom atrai tanta gente para as filosofias orientais: a desculpabilização, a validação de todos os seus desejos como sendo bons, a pacificação da consciência (não pela conversão, mas sim pela eliminação daquilo que a põe em causa).
Quanto a mim, não tenho dúvidas. Jesus chama ao diabo o príncipe da mentira. Ou seja, o mal aparece como bem àqueles que se deixam enganar. E que engano mais redondo existe do que aquele que considera que nem existe Bem nem Mal, e de que tudo é necessário? Como diz Santo Agostinho, "ama e faz o que quiseres". Mas se não amares, por mais que te custe, nem tudo o que fazes é bom, pois o Absoluto, a Verdade, e a única coisa que não passará, é o Amor.
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